Startups: Profissionais com boa visão do setor deixaram empresas de transporte e, hoje, oferecem soluções interessantes

É bem provável que você já tenha ouvido falar em startups, que são empresas com modelos de negócios repetíveis e escaláveis, geralmente envolvendo a tecnologia e os meios digitais. 

Mas e logtechs, você já ouviu falar? Elas nada mais são do que startups do mercado de logística. Entender sobre essa novidade é bem importante para quem atua nesse segmento.

Logtech:  entenda esse conceito

Como comentamos, as logtechs são startups do segmento logístico, “empresas do setor de logística que buscam resultados emergentes por meio de tecnologias como machine learning, tecnologia onde computadores aprendem por meio de respostas esperadas e associadas”.

Muito boas em resolver problemas e desenrolar as diferentes etapas de um transporte ou entrega, as startups estão ganhando espaço no setor logístico. Seus criadores são, em geral, pessoas que já atuavam na área e perceberam a possibilidade de sair de uma corporação para se tornar prestador de serviços.

De acordo com dados da 100 Open Startups, os criadores de startups da área logística têm quase sempre um perfil técnico e conhecem os problemas do setor. 

No entanto, mais da metade (55%) desses profissionais está empreendendo pela primeira vez.

As vantagens das logtechs

Questionada sobre as vantagens das logtechs:

“A tecnologia inteligente proporciona melhor gestão com informações integradas e ágeis, otimiza processos de expedição, digitalização, emissão e disponibilização de documentos”.

“Além disso, seleciona a melhor opção de transportadoras para contratação de frete, monitoramento da carga em tempo real pela empresa e pelo cliente, otimizando as melhores rotas na composição da carga, escolha do veículo e uso da IoT na proteção de carga, entre outras soluções”.

Os desafios enfrentados pelas logtechs

Entre os principais desafios enfrentados pelas logtechs está a implementação da gestão de inovação pelas empresas do segmento, tendo em vista que muitas delas são familiares e preferem seguir com as operações de forma tradicional.

Sheila também aponta a falta de preparo e conhecimento em tecnologia nos setores logísticos das companhias: 

“Grande parte dos profissionais da área tem maior experiência prática operacional com deficiência no ambiente estratégico, dimensão do país e malha de tributos”.

Apesar disso, o cenário de logtechs não para de crescer. Como exemplo uma pesquisa feita pelas empresas KPM, Volvo e VLi. 

Segundo esse estudo, as logtechs atraíram US$ 187,6 milhões em aportes no ano de 2020, sendo as 10 primeiras colocadas iFood, Loggi, CargoX, Modern Logistics, FreteBras, DeliveryCenter, Cobli, Mandaê, OpenTec e Sontra Cargo.

As logtechs vieram para ficar e pretendem inserir ainda mais a tecnologia na logística. Isso deve se tornar ainda mais forte com a chegada da internet 5G.

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