Heineken International é uma cervejaria holandesa, fundada em 1863 por Gerard Adriaan Heineken na cidade de Amsterdã. Heineken possui cerca de 140 cervejarias em mais de 70 países, empregando aproximadamente 85.000 pessoas.
Chegada do Brasil
O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A (“Brasil Kirin”), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas.
Em 2017, a gigante holandesa Heineken comprou a empresa Brasil Kirin, dona da Schin e de vários outros produtos, como Devassa, Eisenbahn, Baden Baden, Itubaína, Glacial, etc., por um total de 664 milhões de euros (equivalente a algo em torno de R$ 2,2 bilhões)
Dominando cerca de 9% do mercado brasileiro de cerveja, a Brasil Kirin, de posse do grupo japonês Kirin Holdings Company, agora fecha as portas no país. Com isso, a Heineken passa a controlar 19% do mercado. A Ambev, cujos 3 principais donos figuram entre os 6 homens mais ricos do país, controla cerca de dois terços do mercado no país.
Treta com a FEMSA
A cervejaria holandesa Heineken, que chegou no Brasil em 2010 com a compra da Femsa, ainda não consegue distribuir os seus produtos sozinha. E não poderá até 19 de março de 2022, segundo decidiu nesta quinta-feira (31) o Tribunal Arbitral do Rio de Janeiro.
Esta situação acontece porque, quando em julho de 2017 adquiriu a Kirin Brasil (Schin) por US$ 1,2 bilhão, notificou o sistema de distribuição usado por ela, a Coca-Cola, sobre a intenção de encerrar o seu acordo.
A intenção era a de unificar as suas entregas para melhorar o contato com os seus clientes nos pontos de venda o mais rápido possível.
“A Heineken considera que os engarrafadores não tratam a cerveja como essencial e vê potencial de maior produtividade dos vendedores quando estão focados apenas em cerveja (ao contrário de hoje em que vendem cerveja, refrigerantes, sucos e água)”, aponta o analista Alvaro Garcia, do BTG Pactual.
Com isso, desde 2017, a cervejaria vem operando dois sistemas de distribuição distintos no país.
Em nota publicada após a decisão, a Heineken disse que, durante esse período, irá manter o mesmo nível de distribuição das marcas Heineken, Amstel, Sol, Kaiser e Bavaria. Além disso, informou que irá “preparar uma transição tranquila para um sistema de distribuição unificado”.
Curiosidades
- Muitas cervejarias usam fermentadores verticais, mas a Heineken dá preferência ao uso de tanques horizontais. Os tanques horizontais são mais caros porque ocupam mais espaço, mas valem a pena porque tendem a conferir um melhor sabor à cerveja. De acordo com a Heineken, os tanques horizontais criam a pressão perfeita para seu fermento próprio, o que é essencial para a obtenção do sabor rico e equilibrado da cerveja.
- A Heineken tem uma receita básica que é seguida durante a produção de cada um de seus lotes de cerveja, mas para obter exatamente o mesmo sabor todos os anos, a receita deve ser ajustada anualmente. Basicamente, isso é necessário porque cada safra é diferente. Portanto, como cada estação de cultivo cria uma colheita diferente, a quantidade de cevada usada deve ser ajustada.
- A Heineken é uma apoiadora frequente de grandes eventos de futebol. A cervejaria é patrocinadora da Liga dos Campeões da UEFA desde 1994 e se tornou a cerveja oficial da Major League Soccer (MLS) em 2014.
- Embora os céticos apontem que a garrafa de vidro verde da Heineken é ruim para a conservação da cerveja, a icônica garrafa verde está em uso desde 1884 e não parece que vai ser substituída tão cedo.
- A Heineken criou seu primeiro selo de exportação em 1864, expandiu a produção para outros continentes em 1914, entrou nos mercados asiáticos em 1929 e começou a atingir públicos internacionais com grandes campanhas publicitárias em 1928. Suas cervejas já estão disponíveis em quase 200 países.
Assista ao vídeo exclusivo do canal Ser Logístico sobre a logística da Heineken:
https://www.youtube.com/watch?v=fwoStVp1pXI