Com o aumento constante da demanda, os Centros de Distribuição se tornaram peças-chave para as operações dos varejistas. Através desse modelo de centralização é possível aumentar a eficiência da Cadeia de Suprimentos.

O Centro de Distribuição funciona como um hub que recebe todas as mercadorias e então organiza cada despacho consoante as demandas específicas das lojas. Por isso, nós compilamos algumas dicas para que você otimize a distribuição do seu CD e toda a cadeia de suprimentos seja impactada positivamente pelos ganhos desse processo.

Invista em um Centro de Distribuição!

Uma cadeia de suprimentos que use o centro de distribuição, facilita o acesso da mercadoria aos pontos de venda de todos os portes, e, ainda agiliza a entrada e saída dos produtos.

Essa dinâmica proporciona ao negócio uma garantia maior de satisfação ao cliente. Isso porque as expectativas dos clientes são alcançadas com maior facilidade, visto que as reposições são ágeis, resultando gôndolas sempre abastecidas.

Além de todos esses benefícios, os centros de distribuição são responsáveis por facilitar a gestão de estoques, além de favorecerem as negociações entre o varejo e fornecedor devido à redução de custos.

 

Veja abaixo algumas dicas para ajudar na otimização do seu centro de distribuição

Aposte em um sistema WMS

Sistema WMS (Warehouse Management System), traduzido como Sistema de Gerenciamento de Armazém, essa ferramenta faz o controle dos recebimentos, entregas, separação, endereçamento e outras funcionalidades do Centro de Distribuição. Um sistema como esse pode proporcionar diversos benefícios para a empresa, solucionar alguns dos problemas mais comuns enfrentados em operações com CD. Em resumo essas vantagens estão relacionadas às questões de armazenagem e movimentação da mercadoria no próprio Centro de Distribuição.

Dentre as melhorias que um Sistema de Gerenciamento de Armazém (WMS) oferece ao próprio negócio, destacamos ainda:

1. Otimização de espaço de armazenagem
2. Melhor organização dos produtos
3. Balanceamento do inventário
4. Avaria nas mercadorias movimentadas
5. Agilidade em rotinas de conferência
6. Evita atrasos no carregamento
7. Melhora produtividade da equipe
8. Diminui custos

É importante que um sistema WMS não seja confundido com um sistema de Supply Chain. Existem diferenças fundamentais nas funcionalidades de cada um que os tornam únicos. O papel que esses dois sistemas cumprem na operação do varejo é complementar, por isso um não substitui a importância do outro. 

Tenha um layout estratégico

O layout se refere à configuração feita para organizar das mercadorias no centro de distribuição. Ele deve ser planejado de maneira estratégica, com rapidez na entrada e saída dos produtos, pensando também no deslocamento dos equipamentos no recinto. Uma boa organização das mercadorias resulta em aumento de produtividade devido ao melhor aproveitamento do espaço e movimentações mais ágeis. É importante também que sejam observadas questões como giro dos produtos e sazonalidade, alocando os itens com maior saída em locais mais fáceis de serem armazenados e distribuídos.

Faça controle de qualidade

O centro de distribuição deve ter todas as condições para manter os produtos bem preservados, desde o período armazenagem até a chegada aos pontos de venda. É essencial manter o padrão de qualidade para especificações dos itens, especialmente de perecíveis, que exigem um cuidado ainda maior que a “mercadoria seca”. Dessa forma, o varejista garante um produto sempre fresco ao consumidor final.

Crie inventários cíclicos

A realização do inventário é uma tarefa fundamental para manter o equilíbrio de estoque no Centro de Distribuição. A principal dica é realizá-lo periodicamente durante o ano, por classes de produtos. Fazendo assim, você evita ter que mobilizar uma grande quantidade de funcionários para as tarefas, além de facilitar a identificação de falhas no inventário e as causas delas, de modo a evitá-las no futuro.

Tenha uma gestão de entregas

Manter um controle sempre atualizado com as datas em que os produtos devem sair, é essencial para que tudo esteja no cronograma hábil e não hajam atrasos. Algumas empresas optam por um sistema de gestão automatizado, onde todas as informações podem ser registradas e as pessoas autorizadas podem monitorar esse controle.

Roteirização

Esse é o nome dado para o processo de definição das rotas utilizadas na distribuição das mercadorias. Nele, cada veículo destinado para entregas deve ter uma rota pré-determinada que considere todos os pontos pelos quais ele passará, de modo a otimizar o percurso e economizar tempo. Esse planejamento inteligente, considera as menores distâncias, também diminui diretamente os custos logísticos envolvidos na sua operação.

Caso contrário, não planejar as rotas de entrega pode acarretar mais gastos com o processo, combustível, e horas excedentes, e ainda adiar o tempo de entrega. Portanto, para que esse processo seja executado da melhor forma, existem diversos sistemas especialistas que podem auxiliar a sua empresa na tomada de decisão mais estratégica.

Indicadores e melhoria contínua: dicas para aplicar em seu centro de distribuição

Os indicadores de performance são ferramentas de gestão que devem ser os melhores aliados do seu negócio. Esses dados ajudam a mensurar os resultados da sua empresa, a qualidade, e o desempenho dos serviços realizados no Centro de Distribuição. Através de parâmetros e acompanhamento regular, é possível identificar onde estão as falhas, e corrigi-las de forma ágil.
Com uma tendência geral do mercado de estar cada vez mais direcionado para análise de dados, mais do que nunca, a observação de indicadores se tornou um ponto em comum das empresas de sucesso. Então, para que uma empresa acompanhe as evoluções do mercado, torna-se necessário definir quais indicadores são mais importantes e quais metodologias serão usadas para obter esses dados. Reuniões frequentes com os gestores e com a equipe também fazem parte da busca pela melhoria contínua.

Para processo, trouxemos aqui alguns dos indicadores mais comuns usados nas operações logísticas:

1. Status de serviços de entregas

Mede o cumprimento dos prazos de entrega, considera o tempo que a mercadoria leva para chegar ao destino desde o momento em que o caminhão sai para entrega no destino final. Outra forma de análise é avaliar a entrega total ou parcial dos itens. Ao cruzar esses dados analisamos essas duas grandezas em conjunto, encontramos o resultado do indicador OTIF, sigla em inglês para On Time in Full. Ou seja, indicador é avaliado se a entrega foi no horário, data, local certo, e na quantidade adequada.

2. Índices de ocorrências

Ocorrências podem ser configuradas como quaisquer acontecimentos não-planejados durante a operação logística. Por exemplo, avarias, extravios, pedidos com erros de quantidade etc.

3. Tempo de ciclo de pedido

Conhecido também como Lead Time, ele mede o tempo entre a colocação do pedido e a entrega do mesmo até o centro de distribuição.

4. Percentual de cargas rastreáveis

Como o próprio nome já sugere, ele mede dentre o total de cargas enviadas, quantas são rastreáveis.

5. Acuracidade de inventário

Esse valor é dado em percentual, e demonstra o quão fiel é o estoque contábil ao que se encontra no estoque físico. É extremamente importante que esses dois estejam muito bem alinhados, pois os softwares de gestão consideram apenas o que consta no sistema, e executam o planejamento conforme os volumes que tiverem acesso. Portanto, para extrair o melhor que um software de gestão pode oferecer à sua empresa, esse é um indicador que exige muita atenção.

6. Custos logísticos da empresa

Esse indicador representa a soma de todos os custos envolvidos na operação logística da sua empresa. Ao longo do tempo, é importante analisar se existem picos conforme a sazonalidade ou algum outro fator externo. Os indicadores, como você pode acompanhar auxiliam sua empresa quanto a melhoria contínua no âmbito da logística e reflete por toda a empresa, principalmente nos resultados financeiros.

Fonte de pesquisa: linkdastore

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